24 novembro 2008

Seja marginal, oras!

Acordei cedo hoje. Detesto acordar de manhã, ainda mais quando não durmo bem. Mas ossos do ofício, os trabalhos da faculdade me obrigam a estes sacrifícios... Bom, mas não estou aqui para escrever sobre as minhas idiossincrasias, e fazer deste blog um diário do meu cotidiano. A função aqui é apenas, ou seja, somente escrever aquilo que me parece realmente essencial, o que não pode ser 'guardado'... Enfim, quimeras e nada mais...

Agora que justifiquei – a mim mesmo, é claro, pois egoisticamente (?) me importo pouquíssimo com a opinião dos outros –, posso dar vazão ao que vim fazer hoje: por que, marginal se tornou sinônimo de delinqüente? Questão prosaica, vulgar, mas que causa uma efervescência intelectual. Estaria nos anos de Ditadura Militar a raiz de tal equivoco sócio-cultural, ou será mais antigo e remonte os preconceitos típicos da humanidade, sendo, portanto, intrínseco às pessoas. Não sei realmente a resposta para esse questionamento, embora creia que tanto seja algo comum ao ser humano, como no Brasil talvez tenha sido catalisado pelos anos ditatoriais. Enfim, teorias absurdas de uma mente repleta de cafeína (risos)!
Mas viva a Marginalia, àqueles que nadam contra as avassaladoras correntes do status quo, dos ritos sociais, da mesmice, e por que não basbaquice imperante! Salve os loucos, (aliás, tenho me interessado cada vez mais pelo mundo da Dr. Nise da Silveira. Assim que formular ou racionalizar alguma coisa suscitada por ela, escrevo aqui.). Aos sabiamente e providos de bom senso transgressores a minha sincera-adimirável-gratidão.

Nenhum comentário: